Talvez a história tenha sido o bastante para que você entendesse do que sou feita. Mas se eu te falasse o que sinto, você estaria aqui, no mesmo lugar, petrificado demais para fugir de mim. Seria de minha responsabilidade não te despir de suas defesas, mas quando, aos olhos, o encanto aparece, as defesas desabam e as roupas escorrem pelo corpo. Provavelmente o mais correto seria não sorrir se dele sai como fruto somente a fome. Agora me perco entre o que acho certo e o que sinto. Mas pensar no que sinto seria egoísmo. Te falar o que sinto seria evitar que você esquecesse e esquecer é sempre a única solução.
Não só pra isso, mas queria ser diferente. Provavelmente ninguém de fora sabe realmente o quanto alguém pode querer mudar. Mas minhas palavras não precisam fazer sentido se não houver interesse. Mas a verdade é que eu queria que fizessem, para todo mundo. Queria falar de sentimento como se isso não gerasse compromisso e obrigação. Como se você entendesse que meu medo de apego sempre foi o contrário da preocupação comigo. Mas, na verdade, existe um sentimento de pânico em não conseguir suprir todas as expectativas. Não sei se posso conseguir um sorriso seu todos os dias e por isso prefiro não o ter dia algum. Como se o melhor que eu pudesse fazer por alguém fosse minha obrigação. Assim sendo, cuidar não é qualidade, é o trabalho padrão. E, se o que devia ser algo positivo é neutro, o ruim é pior, fico cansada de nunca ser boa o bastante uma vez que o "ser boa" já é o esperado, não surpreende ou supera as expectativas.
A vontade aqui é de correr, pular nos teus ombros, chamar do apelido preferido e dizer o quanto esperei para te ver. Dizer bobeira pra te fazer rir toda vez que você estivesse cansado, triste, estressado, pra baixo e etc. Como se qualquer coisa valesse para te animar. É difícil esquecer do que sinto ao teu lado. Mas, se eu te falasse o que sinto, as palavras poderiam te fazer sofrer. E como proceder, se parece que a falta delas também poderia te machucar? Assim fica muito difícil! Então vamos ficar com a sinceridade. A verdade é que tudo que é, é de verdade. Tudo que se foi não mudou de significado com a distância. E sabe o que ainda vejo? "Meus sorrisos que ultimamente são tão seus".
sexta-feira, 3 de maio de 2013
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2 comentários:
Queria que você tivesse menos medo. Você tem tudo que todo mundo quer de forma tão prática, seria lastimável perder qualquer pedacinho disso, por qualquer motivo que seja. :/
AH, Ricardo... consequências me assustam. São muitas coisas para considerar. Muitas chances de alguém acabar machucado e se esse alguém fosse só eu, talvez eu não tivesse tanto medo.
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