Saudações!
A rainha espera.
Atire o dinheiro
Entregue seu sangue
Renda-se.
Apaixone-se.
Não!
Ela mudou de ideia novamente
Você não serve
- Ó Miserável de vestes rasgadas,
O coração puro sujo de terra
E as feições desfocadas.
Você teve a beleza roubada
Sugada junto aos impostos.
Mas ela ainda é soberana
Ainda decide enquanto te cansa.
Curve-se
Acostume-se
Sentimentos não importam
Se não param no mesmo lugar
É a verdade.
Curvar-se?
Acostumar-se?
Você não percebe que a força é sua?
Tudo é fruto do seu trabalho
Todo alimento é servido por suas mãos
De seu suor foram feitos os muros que hoje a protegem
Destes o amor e o respeito
A lealdade sem preço
- E sem pagamento
Servistes de escudo e espada.
Construiu seu castelo
Deu-lhe um reino para morar e governar
Desbravou terras em seu nome.
Você ficou cega com o brilho da coroa, camponesa
Incapaz de ver que o controle sempre foi seu
Uma rainha não sustenta seu povo
Não.
É o contrário, e você sabe agora
Como sempre soube
Abra os olhos e lute!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
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2 comentários:
Profundo e insano ao mesmo tempo. Curti :)
Hummm... curioso e bela mudança na temática da poesia
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