[06 de junho de 2019]
Um coração de papel
Colado no poste de cimento
Marcas de tinta fluorescente
Diluídas na água da chuva
Uma declaração, imagino
Para quem? Me pergunto
Palavras apagadas num gesto eterno
De uma mensagem borrada
Intencionalmente criada para o efêmero
Me despedaço pelo ministério interrompido
Na ausência de saber se sequer foi recebido
O carinho dramaticamente nostálgico
Corrompido.
De tudo não foi em vão
Se não para o alvo, ao meu coração
Transformou-se em um grato lembrete:
A origem da inspiração
sexta-feira, 30 de agosto de 2019
21 de dezembro de 2018
Fazia um certo tempo que não me perdia na abstração
As mãos tremeram ao sentir os movimentos das curvas
Os traços nostálgicos se fortaleceram
E pude sentir a mente se esvaindo.
É engraçado como escrevo da mesma forma que desenho
Encosto a tinta no papel
Sinto um deslizar contínuo e impulsivo
Que nunca sei onde vai chegar
Apenas acompanho enquanto toma forma
Quase como se não estivesse no controle
E minhas criações fossem independentes e puras
Principalmente sinceras, de peito aberto
Pois sempre que escrevo, me entrego;
Sempre que reflito, transbordo.
E, em cada vez que fecho os olhos,
Me encontro um pouco mais
As mãos tremeram ao sentir os movimentos das curvas
Os traços nostálgicos se fortaleceram
E pude sentir a mente se esvaindo.
É engraçado como escrevo da mesma forma que desenho
Encosto a tinta no papel
Sinto um deslizar contínuo e impulsivo
Que nunca sei onde vai chegar
Apenas acompanho enquanto toma forma
Quase como se não estivesse no controle
E minhas criações fossem independentes e puras
Principalmente sinceras, de peito aberto
Pois sempre que escrevo, me entrego;
Sempre que reflito, transbordo.
E, em cada vez que fecho os olhos,
Me encontro um pouco mais
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