[06 de junho de 2019]
Um coração de papel
Colado no poste de cimento
Marcas de tinta fluorescente
Diluídas na água da chuva
Uma declaração, imagino
Para quem? Me pergunto
Palavras apagadas num gesto eterno
De uma mensagem borrada
Intencionalmente criada para o efêmero
Me despedaço pelo ministério interrompido
Na ausência de saber se sequer foi recebido
O carinho dramaticamente nostálgico
Corrompido.
De tudo não foi em vão
Se não para o alvo, ao meu coração
Transformou-se em um grato lembrete:
A origem da inspiração
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