Hoje reencontrei o céu que me inspirava
De fora da rachadura no teto que não mais me incomodava
Seria poético dizer que era azul como seus olhos
Mas nem as pálpebras escondem o castanho brilhante.
Fisicamente, o ponto de vista estava fixado na mesma coordenada;
Diário, eterno.
Já a mente não poderia ser forçada a entrar no ângulo correto,
Contar os graus ou comandar os sentidos.
Não.
O coração era escravo do desejo da mente,
Tão sofridamente controladora
Acostumada aos tempos difíceis.
Parado ali, de forma inesperada,
Achei meu céu.
Sem ilusão dos sentimentos criados.
Era real.
As mesmas tonalidades intensas,
O mesmo tema de tantos textos já escritos por mim
Pensei que tinha esquecido sua localização,
Mas percebi que não se tratava disso:
Meu céu era um estado.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
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