Toda diversão nesse momento funciona como distração: eu posso rir, mas quando chego em casa é tua falta que sinto. Como se não me bastasse a felicidade que eu tenho e para ser completa precisasse da tua felicidade também.
É diferente ir deitar sem o beijo de boa noite e acordar várias vezes para se aconchegar cada vez mais. Você costumava me segurar tão forte enquanto dormia. Talvez por isso eu tivesse a impressão de que nunca me deixaria ir embora, que eu faria alguma falta. Hoje percebo que não faço. Mas tenho dificuldade em deixar morrer essa imagem de nós. Porque, quando lembro dela, vejo seu sorriso ao acordar comigo. Vejo o quanto nos transformávamos em felicidade depois de passar tempo juntos. Será que era tudo imaginação minha?
Todas as vezes que você disse que mudou e se tornou uma pessoa melhor... por que você está voltando atrás? É como se você tivesse voltado no tempo, para as eras da bebedeira que dizia não mais pertencerem a você. Acho que eram apenas palavras. Mas, por favor, não se destrua. Cuide daquilo que não cabe mais a mim cuidar.
Enquanto isso vou me distraindo. Não sei fingir que estou bem, mas posso desabafar da forma que sei melhor: jogando os sentimentos bobos nas letras que sempre me refugiaram, falando sozinha nesse blog que já viu o pior e o melhor de mim.
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