sexta-feira, 30 de agosto de 2019

21 de dezembro de 2018

Fazia um certo tempo que não me perdia na abstração
As mãos tremeram ao sentir os movimentos das curvas
Os traços nostálgicos se fortaleceram
E pude sentir a mente se esvaindo.
É engraçado como escrevo da mesma forma que desenho

Encosto a tinta no papel
Sinto um deslizar contínuo e impulsivo
Que nunca sei onde vai chegar
Apenas acompanho enquanto toma forma
Quase como se não estivesse no controle
E minhas criações fossem independentes e puras
Principalmente sinceras, de peito aberto
Pois sempre que escrevo, me entrego;
Sempre que reflito, transbordo.

E, em cada vez que fecho os olhos,
Me encontro um pouco mais

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