terça-feira, 30 de novembro de 2010

It was the rain...

Não olhou para o céu? Se não olhou, também não notou os relampejos, e relâmpagos, e raios ou qualquer coisa que funcione como alegação de calúnia, perjúrio e difamação: ninguém sabe o que é, de fato; apenas se diz, espere que um deles sirva. Hoje talvez seja uma das minhas piores mensagens, mas precisava manter meus dedos em movimento, para que de alguma forma meu sangue se esquente e eu comece a pensar.
Desculpe-me. Você não viu o céu fechado, as nuvens em cumulus. Tudo se aproximando de você? Se visse, saberia que ia chover. E agora está tudo molhado.
Não foi sua culpa, foi minha. E, de alguma forma, não foi um 'minha' que eu possa me responsabilizar. Eu não conseguia pensar; não conseguia parar de correr e me afastar. Eu achei que estava com raiva, mas não era raiva - não conseguia parar.
Então, me deixei ir embora. Seus risos não me estressaram, de forma alguma algo tão simples poderia me deixar tão abalada. Por mais que possa parecer relacionado, te asseguro não ser.
Acho que são os dias escuros, eles não me deixam sobreviver!
Eu não sei muito bem o que acontece nesse tipo de clima. É como se a minha ligação fosse mais forte que eu. Como se algo me controlasse. Todos sabem que não sou assim, que sempre me mantive muito dona de mim.
Eu queria correr e voltar ao seu lado. Eu queria rir dos teus risos, engolí-los e fazê-los parte de mim. Mas eu, e logo eu que não sou agressiva... mentira, sou! Logo eu que tento não ser injusta, e agir da forma que as pessoas não merecem, fui egoísta. Errei. Cansei seus risos até fazê-los se apagar. E o dia, que já estava tempestuoso, percebi que no silêncio, ficou mais escuro.

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